A conversation with Israel Kirzner
Israel Kirzner, during this interview with Tibor R. Machan, shares his experience as a student of Ludwig von Mises, his career as a professor of economics at New York University, and his knowledge of the Austrian school of economics, elaborating on its central tenets as a combination of ideas and insights which have evolved since its constitution, leading to a new area of economic science. Kirzner also talks about the theories of human action and decision making, which operate in the market, and shares Ludwig von Mises ideas, as well.
Fev. 2014 - DESAPRENDENDO COM A HISTÓRIA
Artigo do Mês - Ano XIII– Nº 143 – Fevereiro de 2014
Quando uma criança coloca inadvertidamente o dedo em uma tomada e leva um choque, é certo que no futuro não o fará de novo, isso porque aquela ação e aquele choque ficarão gravados em sua memória e passarão a fazer parte de sua história e porque, evidentemente, aquela criança terá aprendido com a história. O filósofo madrilenho José Ortega y Gasset (1883-1955), em seu famoso livro História como Sistema, mostra que o homem não pode voltar a ser o que já foi um dia e tem permanentemente que buscar uma nova forma de exercer sua condição humana, seja pessoalmente ou socialmente. O passado, para Gasset, faz parte do presente, pois é uma série de experiências que tornam possível ao ser humano saber o que ele não será por já ter sido. Ou seja, acumulamos experiência de vida, um conjunto de conhecimentos que fica armazenado no reservatório da memória e que pode ser utilizado na realidade de cada “hoje”. Assim, o passado é a própria força viva, atuante e vibrante que sustenta o mundo hoje. Para o filósofo espanhol, então, a essência da vida é a mudança, pois é esta que nos possibilita perceber que “o homem não é um primeiro homem e eterno Adão, senão que é, formalmente, um homem, segundo, terceiro, etc.”
A COACÇÃO (DANIELA SILVA)
24/01/2014
[Daniela Silva, cientista política portuguesa, é Mestre pela Universidade de Aveiro, sendo seus orientadores os distintos professores austríacos André Azevedo Alves e José Manuel Moreira. Este artigo foi publicado em O Insurgente em 23/02/2014]
Foi puxado para cima da mesa um daqueles temas irresistíveis que fazem vibrar plateias e que incitam todas as pessoas a darem a sua sentença – inclusive aquelas que se fazem de rogadas por ser uma chatice ver a populaça entretida em torno de um mesmo assunto mas, já que estamos com a mão na massa, queriam também deixar uma palavrinha… não é? Eu não me faço de rogada e não prometo ser breve.
De pouco nos serve perder tempo com o acessório, analisando manobras da agenda política do partido A, B ou C, visto que a astúcia de dominar a agenda política não deve ser vista como um comportamento de excepção escandaloso, mas sim como o padrão inerente à actividade diária daqueles. Bastava perceber isto para que as acusações que são agora concentradas em torno do PSD se voltassem para a génese de todo este alarido muito democrático.
Voltando a atenção para o essencial e fazendo um breve apanhado geral daquilo que tem vindo a ser dito, predominam algumas das seguintes ideias:
UN LASCITO DI KEYNES: L’IMMORALITÀ DELLA DEMOCRAZIA IN DEFICIT
[Pubblicato nella Rivista Liber@mente: La Rivista Aperta di Informazione e Diffusione di Conoscenza, numero 1/2014, Gennaio-Marzo di 2014, editata da Fondazione Vincenzo Scoppa, Catanzaro, Calabria, Italia, www.fondazionescoppa.it]
Le teorie keynesiane hanno condotto all’ampliamento dell’intervento dello Stato in economia e accentuato il ricorso all’indebitamento pubblico.
Il dibattito tra i sostenitori del libero mercato e delle libertà individuali contro coloro che credono nello statalismo è piuttosto vecchio. Si può dire, infatti, che risalga ad Aristotele, Platone, S. Agostino, S. Tommaso d'Aquino, scolastici dei secoli XV e XVI e ad altri autori antichi. Ma è stato nel XX secolo, in particolare com l'ascesa di idee socialiste e keynesiane, opposte al pensiero da Mises, Hayek, Buchanan e di altri esponenti della Scuola Austriaca e della School of Public Choice, che questo dibattito ha guadagnato dimensioni molto significative. Purtroppo, da allora, le libertà individuali sono sotto minaccia costante e crescente. Sfortunatamente il famoso dibattito tra Hayek e Keynes negli anni '30 del secolo scorso è stata vinto da quest'ultimo, perché le idee interventiste di Keynes avevano un appello senza dubbio più forte dal punto di vista politico che il non interventismo degli economisti austriaci.
È incredibile come gli economisti e altri scienziati sociali non si rendono conto di come, da una parte, le politiche statali interventiste nell'attività econômica degli individui e, dell’altra, la pratica della democrazia diffusa (che si può chiamare "democraticismo"), oltre a non risolvere i problemi che vengono chiamati a risolvere, hanno la cattiva caratteristica di essere immorali. Lo scopo di questo articolo, quindi, è quello di mostrare che uno e l'altro, statalismo e "democraticismo", causano effetti nocivi e spesso difficilmente reversibili sull'economia e la società. Come ha sottolineato James M. Buchanan: «Quello che è successo in questo secolo [il secolo XX] è che il finanziamento del debito [da parte dei governi] non è stato più considerato immorale» ("The Moral Dimension of Debt Financing Financing", in: "Liberty, Market and State - Political Economy in the 1980s", Harvester Press, London, 1986, pag. 189).
Jan. 2014 - A AGENDA LIBERTÁRIA BRASILEIRA
Artigo do Mês - Ano XIII– Nº 142 – Janeiro de 2014
Início de ano, tempo de trocar de agenda (para quem ainda usa aquelas encadernadas). Será esse o caso dos libertários do Brasil? Bem, todos nós sabemos que a Escola Austríaca vem crescendo de maneira fantástica aqui e em muitos outros países. Um indicador disso é que mês após mês, desde 2008, quando o Instituto Ludwig von Mises do Brasil foi fundado, as visitas e comentários à nossa página vêm aumentando a taxas crescentes. Grupos dos Estudantes pela Liberdade também vêm se espalhando por diversos estados brasileiros e lutando bravamente, com sucesso cada vez maior, contra a maré estatista que inunda a mídia e o meio universitário. O Instituto Liberal do Rio – pioneiro, no final dos anos 80, da divulgação das ideias austríacas, embora não possamos dizer que era um centro austríaco como o IMB, já que sofria forte influência dos Chicago Boys - ganhou recentemente novo ânimo, novos diretores que simpatizam com a Escola Austríaca e esperamos que se possa juntar novamente como em seus primórdios a todos os que lutam pelas liberdades individuais em nosso país.
O QUE ESPERAR DE NOSSA ECONOMIA EM 2014?
02/01/2014
Não se trata de nenhuma bola de cristal, nem de inspiração astral e tampouco de influência do “imaterial”; é, pura e simplesmente, aplicação de teoria econômica trivial, aquela construída a partir dos axiomas da ação humana. A economia brasileira em 2014 vai acelerar seu “avanço para trás” iniciado na segunda metade do segundo mandato de Lula e levado às últimas consequências de irresponsabilidade no governo daquela senhora que ocupa atualmente a cadeira com maior respaldo do Palácio do Planalto. A aludida figura e seu ministro Mantega estão literalmente destruindo - e, em algumas áreas, já conseguiram destruir - o pouco de bom que governos anteriores tinham feito, com enormes dificuldades: a estabilidade dos regimes monetário, fiscal e cambial.
POR QUE O FLUMINENSE INCOMODA TANTO?
27/12/2013
É impressionante como dois erros crassos, infantis, banais e triviais, cometidos pelas diretorias da Associação Portuguesa de Desportos e do Clube de Regatas do Flamengo, colocando em campo jogadores que estavam impedidos de atuar naquela rodada, causaram tanta comoção. Como disse hoje Mário Bittencourt, o brilhante advogado do Tricolor carioca, “nada é mais cansativo do que defender o óbvio”. E, já que estamos falando do Fluminense, cabe lembrar Nelson Rodrigues e acrescentar que o “óbvio ululante”, nesse imbróglio todo, foi que o eventual beneficiado é o clube tantas vezes campeão. Fosse qualquer outro o favorecido - qualquer outro, vejam bem, desde o Arranca-Toco Futebol Clube até o Barcelona! -, duvido que muitos jornalistas parciais, alguns movidos por suas paixões clubísticas, outros por regionalismo tão infantil quanto demodée e outros por razões bem menos nobres, destilassem seu ódio ao Tricolor da maneira como o fizeram.
A GRATIDÃO É A MEMORIA DO CORAÇÃO: DOIS MÉDICOS COM “M” MAIÚSCULO
21/12/2013
É com imensa alegria que deixo hoje de escrever sobre Economia e outros assuntos correlatos para prestar meu agradecimento e o de toda a minha família e minha homenagem a dois profissionais que ganharam nosso respeito como médicos e como exemplos límpidos da dignidade da pessoa humana.
Antístenes foi um discípulo de Sócrates e fundador da Escola Cínica, que desenvolveu as teorias de seu mestre, especialmente as práticas morais como o autodomínio, a força de ânimo e a capacidade de superar as dificuldades da vida.
Sua frase mais conhecida é a do título deste pequeno artigo: a gratidão é a memória do coração. Quero, concordando com Antístenes, registrar nossa grande gratidão – minha e de minha família – a dois profissionais que honram sua profissão, a meu ver a mais bela dentre todas: a Medicina. Seus nomes são Sebastião Rezende Sagradas, cirurgião do aparelho digestivo, e Fernando Adão Moreira, oncologista.
O TAPETE MÁGICO DOS INJUSTOS E A MORALIDADE TRICOLOR: EM DEFESA DO FLUMINENSE (NINO OLIVA)
17/12/2013
(Nino Donato é advogado, com graduação na UFRJ e este artigo foi publicado originalmente em sua página no facebook em 16/12/2013)
Desci do pedestal da humildade e fidalguia.
E faço uma oferta: pagarei um jantar no Gero (com direito a bebidas e um/uma acompanhante) para quem for capaz de desconstituir os argumentos abaixo. Este é o texto final e definitivo que escrevo sobre o caso - sim, estou sendo bem (mais) arrogante mesmo.
Antes de tudo, vamos acabar com o conceito boçal de dualidade "resultado do campo" e "resultado extracampo". Como o "resultado do campo" pode ser obtido, plateia? Apenas e tão somente através do cumprimento das regras. Se um time de futebol jogar com 15 homens na linha e ganhar a partida, então, o placar deverá ser mantido por ser o "resultado do campo"? Os conceitos são INDISSOCIÁVEIS! As leis é que definem o esporte e o resultado - "de campo" ou "extracampo".
"Ah, mas o jogo já não valia mais nada, a pena é muito dura". Say what?! Primeiramente, quem e o que vai definir que um jogo já não vale nada? Não vale para a Portuguesa fugir do rebaixamento (sim, ela ainda corria risco!) e lutar por uma vaga na Sul-americana? Então, no
Podcast 7 - Entrevista a Guilherme Macalossi, da Rádio Sonora FM de Farroupilha (RS), em 27/11/2013
Entrevista com Guilherme Macalossi, da Rádio Sonora FM, de Farroupilha (RS), em 27/11/2013
O Confronto do dia 27 de novembro de 2013 veiculou entrevista com o Prof. Ubiratan Jorge Iorio. Ubiratan que é um dos maiores especialistas brasileiros em Escola Austríaca de Economia e Liberalismo, foi recentemente laureado com o prêmio Premio
Podcast 6 - Entrevista com Helio Beltrão na Sonora FM de Farroupilha (RS)
O programa do jornalista Guilherme Macalossi, Confronto, do dia 22 de novembro de 2013 veiculou uma entrevista com o presidente do Instituto Mises Brasil, Helio Beltrão. Na pauta
Dez. 2013 - A ESCOLA AUSTRÍACA E O CHARLATANISMO ON LINE
Artigo do Mês - Ano XII– Nº 141 – Dezembro de 2013
Um charlatão, palavra que vem do italiano ciarlatano (vendedor loquaz de medicamentos e indulgências), segundo o dicionário Aulete, tem seis acepções: 1. Pessoa que explora a boa-fé de alguém para com isso obter ganho ou vantagens (dinheiro, prestígio), fingindo ou aparentando ter qualidades ou habilidades que na verdade não possui; impostor, embusteiro, trapaceiro; 2. Aquele que pratica a medicina ou técnicas curativas usando seus conhecimentos práticos, mas sem ter habilitação ou autorização oficial; 3. Aquele que anuncia e emprega produtos de composição secreta, supostamente capazes de curar diversos males e doenças; curandeiro; 4. Pessoa que anuncia e vende drogas e mezinhas, atribuindo-lhes propriedades curativas que não possuem; 5. Médico incompetente ou inescrupuloso, especialmente o que conquista clientela, prestígio ou fortuna por meios eticamente reprováveis; e 6. Que é ou age como charlatão (acps. 1 a 5); que explora a boa-fé de alguém, especialmente fazendo-se passar por profissional ou competente em determinada atividade (médico charlatão, cientista charlatão).
OCCASIONAL PAPER #15: EM DEFESA DA ESCOLA AUSTRÍACA
O sucesso da Escola Austríaca e o êxito do IMB são inegáveis. Nosso crescimento tem sido forte e consistente, grupos de estudos de jovens são formados em todo o país, as visitas à página do IMB mostram claramente taxas crescentes e cada vez mais os integrantes do Instituto são chamados para palestras, cursos e outras atividades. O IMB acaba de lançar o primeiro número de sua revista acadêmica, a primeira no Brasil dedicada à Escola Austríaca, com estrondoso sucesso e espetacular acolhida. O mesmo vem acontecendo no exterior. Na Itália, onde estive recentemente, constatei que a Escola de Liberalismo da Fondazione Vincenzo Scoppa, presidida por Sandro Scoppa e sediada em Catanzaro, na Calábria, vem obtendo êxitos após êxitos, assim como sua revista Liber@amente. Ainda na Itália, destacam-se os trabalhos de Flavio Felice, Antonio Masala, Lorenzo Infantino e vários outros; em Portugal, o excelente trabalho de José Manuel Moreira e André Azevedo Alves; em Espanha, o Instituto Juan de Mariana, a Universidade Rey Juan Carlos; e Institutos com o nome de Mises vêm se propagando por todo o mundo.
A EPOPEIA DE IORIO NO CARTÓRIO
09/11/2013
Ontem precisei ir a um tabelião para reconhecer minha firma em um documento, ou seja, para uma funcionária carimbá-lo, enchê-lo de selos e depois rabiscar o papel, significando que eu sou eu, ou que minha assinatura é a minha assinatura. Um cartório é por si só um estabelecimento atentatório ao bom senso e um purgatório, em que temos que pagar pelo pecado de termos nascido no Brasil, o que, infelizmente, é um acontecimento merencório e expiatório.
De 1979 a 1986 existiu no Brasil o Ministério da desburocratização, uma secretaria do Executivo federal, que foi comandado pelo inesquecível Helio Beltrão (de 1979 a 1984), o mais eficiente de todos, e por João Geraldo Piquet Carneiro (de 1983 a 1985) e Paulo Lustosa (de 1985 a 1986). O ministro Beltrão arregaçou as mangas e conseguiu eliminar toneladas de papéis inúteis e que só servem para enriquecer tabeliães, inclusive as aberrações do “atestado de bons antecedentes” e o “reconhecimento de firmas”. Mas os tabeliães simplesmente ignoraram e ignoram até hoje a limpeza que ele e seus sucessores tentaram – como Dom Quixote lutando contra moinhos de ventos, ou, se preferirem, como São João Batista pregando no deserto – promover para reduzir os incríveis repertórios dos cartórios.
Nov. 2013 - PALIMPSESTOS
Artigo do Mês - Ano XII– Nº 140 – Novembro de 2013
Um palimpsesto (do grego palimpsestos, os, on e do latim palimpsestus, i) é um pergaminho ou papiro cujo manuscrito original tenha sido lavado ou raspado com pedra-pomes para ser substituído por um novo texto. Ao pé da letra, significa “riscar de novo”. De um lado, os palimpsestos tinham o objetivo de tentar paliar ou amenizar erros cometidos, mas também eram utilizados para escrever novos textos, já que os custos do papiro eram elevados naquela época. Debaixo de alguns, tem-se às vezes conseguido fazer reaparecer os caracteres anteriores, mediante técnicas especiais. Talvez o mais famoso de todos seja o palimpsesto de Arquimedes (287 a.C – 212 a.C), um texto escrito sobre outro anterior em pergaminho e formando um códice, que originariamente foi uma cópia em grego de diversas obras de Arquimedes, o famoso matemático, físico e engenheiro de Siracusa e de outros autores. Posteriormente foi apagado de forma rudimentar e usado para escrever salmos e orações em um convento.
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