Set. 2014 - EVITEMOS OS PERIGOS DA “MITOLOGIA DA COERÊNCIA” NO ESTUDO DA HISTÓRIA!
Artigo do Mês - Ano XIII– Nº 150 – Setembro de 2014
Em breve será publicado meu novo livro Dos Protoaustríacos a Menger: Uma Breve História das Origens da Escola Austríaca de Economia. Na introdução, escrita à guisa de exórdio, procuro advertir para alguns pontos que julguei relevantes, não apenas para que se possa compreender a mensagem do livro, mas – dentro de objetivos mais amplos – se passe a lidar com obras de História em geral.
É, naturalmente, um livro sobre a História do Pensamento da Escola Austríaca, desde suas origens pós-escolásticas até aquele que é considerado, com justiça, o fundador dessa fascinente abordagem da Economia, das Ciências Sociais, da Filosofia Política, do Direito e, de modo mais abrangente, da Filosofia e da própria vida. Nosso percurso, portanto, abrangerá cerca de seis séculos de História, que vão do século XIV ao final do século XIX.
Por esse motivo, cabem algumas reflexões, colhidas de diversos autores e de minha própria experiência, sobre Teoria Econômica e História, para que não caiamos no erro comum de julgar cada pensador apresentado no livro como se ele estivesse vivo hoje, como se fosse nosso contemporâneo, como se pudéssemos falar com ele pelo Skype ou pelo celular. É claro que não é assim e vou tentar explicar por quê.
Ago. 2014 - NEM PESSIMISMO, NEM “TERRORISMO”, APENAS REALISMO!
Artigo do Mês - Ano XIII– Nº 149 – Agosto de 2014
Fundamentos econômicos lamentavelmente destruídos. Do lado fiscal, agigantamento do Estado, aparelhamento partidário deste, gastos permanentemente crescentes estraçalhando as possibilidades de equilíbrio orçamentário que, mesmo sem nunca ter sido atingido, ao menos não era explosivo. Em maio, o maior déficit primário desde muitos anos; déficit nominal já ultrapassando os 4% do PIB. Na esfera cambial, abandono do regime de câmbio flutuante e consequente “administração” da taxa de câmbio mediante intervenções do Banco Central, mantendo o real sobrevalorizado em relação ao dólar (e ao Euro) para, repetindo um erro mais velho do que Matusalém, "controlar" a inflação de preços; contas externas em queda livre. Regime monetário também espicaçado: metas de inflação lenientes e mesmo assim descumpridas; inflação de preços efetiva, descontadas as pajelanças para engessá-la mediante represamento de tarifas, beirando os 8% ao ano, acima, portando, do limite superior da meta; falta de discernimento entre causa e efeito, para saber que inflação não é o crescimento dos preços, mas sim a emissão de moeda; crédito recentemente estimulado em tempos de alta dos índices de preços; taxa Selic apontando para o alto nos próximos meses, após cerca de seis anos de sucessivas baixas do Copom, movidas politicamente para “estimular” a economia. Política externa completamente escrava da ideologia, acordos danosos à nossa economia com parceiros que em pouco ou nada podem beneficiá-la; tarifas especiais contra produtos de parceiros comerciais tradicionais, como “castigo” por serem capitalistas; alinhamento com países do Mercosul e outros de economias praticamente rupestres, sem qualquer ganho para nosso país; afugentamento de investimentos externos, pelas restrições às liberdades e mudanças frequentes na política econômica.
I GOVERNI, I DISTRUTTORI DELLA RICCHEZZA
[Pubblicato nella Rivista Liber@mente: La Rivista Aperta di Informazione e Diffusione di Conoscenza, numero 3/2014, Giuglio-Settembre di 2014, editata da Fondazione Vincenzo Scoppa, Catanzaro, Calabria, Italia, www.fondazionescoppa.it]
L’avanzamento inarrestabile dello Stato nella vita degli individui ostacola lo sviluppo e produce una burocrazia asfissiante, inflazione, disoccupazione e debito pubblico
"Libertà non significa solo che l'individuo ha sia la possibilità sial'onere della scelta; significa anche che deve subire le conseguenze delle proprie azioni e che per esse incontrerà biasimo o lode. Libertà e responsabilità sono inseparabili". (Friedrich A. von Hayek)
L’attributo più importante degli esseri umani, insieme a quello della loro trascendenza, è la libertà. Infatti, l'uomo è nato per essere libero e senza questa condizione fondamentale e inalienabile della libertà non può esistere il diritto naturale della dignità umana. Pertanto, questa semplice ragione sarebbe sufficiente a formare una credenza in tutti gli esseri umani che la libertà non può attendere, perché la vita passa molto in fretta e non possiamo perdere questo dono essenziale di cui il Creatore há dotato l’uomo: il dono della libertà piena, naturalmente governato da sani principi morali. Purtroppo, da tempo immemorabile, ma soprattutto in epoca attuale, molti uomini non riescono a capire l'importanza della libertà e spesso sono fuorviati da credenze sbagliate e ideologie che conducono a ciò che Hayek giustamente ha definito negli anni '40 del secolo scorso come la "via della schiavitù".
O que é ser conservador? Quem são os conservadores?
O que é ser conservador? Quem são os conservadores?
Hangout de Alex Catharino, mediado por Adolfo Sachsida e gravado em 17/07/2014, em que ele explica com clareza e erudição o que significa o verdadeiro significado do conservadorismo. Recomendo vivamente este vídeo, especialmente para os jovens, para que entendam o verdadeiro significado desta palavra e possam, assim, ter uma base sólida, embora concisa, para
Podcast 8 - Sobre o nº 2 da Revista MISES
“Muitas revistas acadêmicas são lançadas e não conseguem chegar ao segundo número. É um marco importante para dizer ao público que iremos continuar o nosso trabalho”, disse Alex. “É um compromisso que assumimos conosco de que cada número deve ser melhor do que o número anterior”, complementou o professor Iorio.
Aplicação da Escola Austríaca na Economia Brasileira
Aula: Aplicação da Escola Austríaca na Economia Brasileira
Realizada em 3/7/2014, em hangout do Ciclo de Aulas Conectados pela Liberdade, do EPL - Estudantes pela Liberdade, conduzido por Igor Westpahl
Jul. 2014 - POR UMA ESCOLA AUSTRÍACA “VIVA”
Artigo do Mês - Ano XIII– Nº 148 – Julho de 2014
Terminei recentemente de escrever meu primeiro livro sobre História do Pensamento Econômico, uma experiência nova e ao mesmo tempo gratificante. Esse trabalho acadêmico serviu-me, entre outras coisas, para fazer com que certas ideias, que eram simples intuições, se consolidassem em mim como fatos incontestáveis. Uma delas foi a percepção clara de quão importante é refletir sobre Teoria Econômica e História, para que não caiamos no erro comum de julgar cada pensador como se ele estivesse vivo hoje, como se fosse nosso contemporâneo, como se pudéssemos falar com ele pelo Skype, pelo celular ou whatsapp. À medida que escrevia cada capítulo, pude ir percebendo com clareza cada vez maior que não é assim e vou tentar explicar por quê.
Debate: Cotas raciais - a favor ou contra?
Realizado em Fortaleza, em 1/7/2014, em programa da CBN. Observem que, a uma certa altura, ao notar que a maioria dos ouvintes se manifestava contra as cotas, o apresentador
Revisitando e economia brasileira sob a perspectiva da Escola Austríaca
Revisitando a economia brasileira sob a perspectiva da Escola Austríaca.
Hangout moderado por Adolfo Sachsida, com Helio Beltrão, realizado em 22 de junho de 2014. Neste hangout falamos sobre temas interessantes, como a volta de práticas intervencionistas comprovadamente fracassadas no
Jun. 2014 - QUEM "DESCOBRIU" O PRINCÍPIO DA UTILIDADE MARGINAL?
Artigo do Mês - Ano XIII– Nº 147 – Junho de 2014
[este artigo é um pequeno extrato do capítulo IX de meu livro Dos protoaustríacos ao primeiro austríaco: uma pequena história da Escola Austríaca, que deverá ser lançado no Brasil em setembro deste ano pelo Instituto Mises do Brasil]
Quem respondeu a essa pergunta dizendo Menger, Jevons e Walras, errou! De fato, qualquer estudante de economia, ou mesmo qualquer interessado nessa ciência, aprende desde cedo que o princípio (ou doutrina, ou lei) da utilidade marginal é uma descoberta daqueles três pensadores, que trabalharam independentemente, sem que qualquer um deles soubesse o que os outros dois estavam escrevendo, no ano de 1871. Carl Menger, William Stanley Jevons e Léon Walras são, assim, considerados os pais da doutrina da utilidade marginal, que resolveu o chamado paradoxo do valor, o que possibilitou desenvolvimentos extraordinários na teoria econômica, tanto na Escola Austríaca como na mainstream economics.
Isto vem sendo ensinado geração após geração, mas não corresponde à verdade,
embora – posso garantir – em cada dez mil economistas, talvez nove mil novecentos e noventa e nove não saibam disso, não por falha própria, mas porque lhes ensinaram diferente e, por sua vez, aqueles que lhes ensinaram também aprenderam da mesma forma tradicional.
Mas o que, afinal, estou querendo dizer com isso? Quem foi o verdadeiro “inventor” do princípio da utilidade marginal?
Mai. 2014 - BARATAS, RATOS, PULGAS & CONGÊNERES NÃO ESTÃO AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO. POR QUÊ?
Artigo do Mês - Ano XIII– Nº 146 – Maio de 2014
Lembrei-me, há alguns minutos, que um belo dia, em uma aula na faculdade de Ciências Econômicas da UERJ, afirmei que as baleias estavam ameaçadas de extinção simplesmente porque não têm donos, ou seja, que ninguém dispõe de direitos de propriedade sobre elas.
Imediatamente, um aluno – existem muitos alunos espertos – tentou fulminar-me com uma pergunta transcendental. Argumentou ele: “Mestre, por que então as baratas não estão ameaçadas de extinção, já que também ninguém é proprietário de baratas”?
Expliquei-lhe então, diante de toda a turma, recorrendo à doutrina da utilidade marginal, que qualquer bem ou serviço – e os animais não escapam a esta regra que decorre das leis naturais e da ação humana - sempre tem seu valor estabelecido por sua utilidade subjetiva, ou seja, por uma combinação entre utilidade e escassez e que seu valor – ao contrário do que Adam Smith escreveu na Riqueza das Nações - não é definido pelos custos de produção mais um plus ou mark up
L’EPISTEME PLATONICA, IL SEME DELLO STATALISMO
Alberto Oliva
[Pubblicato nella Rivista Liber@mente: La Rivista Aperta di Informazione e Diffusione di Conoscenza, numero 2/2014, Aprile-giugno di 2014, editata da Fondazione Vincenzo Scoppa, Catanzaro, Calabria, Italia, www.fondazionescoppa.it]
Nel pensiero di Platone, il promotore della reazione contro la società apertadella democrazia ateniese, il programma politico dello statalismo moderno
Alfred Whitehead non ha esagerato quando, in Processo e realtà, ha scritto che «tutta la tradizione filosofica europea non è che una serie di note a margine su Platone». In modo schematico, divido i pensatori in due grandi gruppi: i “platonici” e i “socratici”. La mia intenzione è caratterizzare la concezione generale di conoscenza dei “platonici” e quella dei “socratici” al fine di individuare in che modo sviluppano le loro teorie politiche. Platone stabilì una netta e rigida separazione tra episteme e doxa. Per Platone, la doxa, traducibile come opinione, è prigioniera delle immagini
IL MERCATO, UN PROCEDIMENTO DI CONTINUA SCOPERTA DEL IGNOTO
[Pubblicato nella Rivista Liber@mente: La Rivista Aperta di Informazione e Diffusione di Conoscenza, numero 2/2014, Aprile-giugno di 2014, editata da Fondazione Vincenzo Scoppa, Catanzaro, Calabria, Italia, www.fondazionescoppa.it]
Gli esponenti della Scuola Austriaca hanno elaborato una teoria dell’azione e insegnato che il mercato è un processo dinamico ed è alla base della libertà
"In nessun campo la libertà è più importante che in quello nelquale maggiore è la nostra ignoranza: ossia ai confini della conoscenza, dove nessuno può prevedere cosa troveremo al di là".
(Friedrich A. von Hayek)
La storia umana registra diversi esempi di movimenti ideologici collettivisti. Negli anni 1930 e 1940 in diversi Paesi europei, questi movimenti sono diventati più radicali, nelle forme estreme di comunismo, socialismo, fascismo e nazismo. Tutte le quattro ideologie rappresentavano un totale rifiuto della libertà economica, del libero mercato e della liberta individuale. Tutti hanno fallito completamente. Hanno prodotto soltanto limitazioni delle libertà individuali, genocidi, carestie, devastazione e miseria. Tuttavia, anche se molti oggi sostengono che il capitalismo ha trionfato su queste ideologie, il sistema economico nel mondo di oggi è, purtroppo, lontano da ciò che Ludwig von Mises, Friedrich A. von Hayek e Murray Rothbard, tra molti austriaci, consideravano una libera economia di mercato.
NÓS SOMOS OS ESTUPRADOS...
05/04/2014
A polêmica dos últimos dias é a discussão em torno da pesquisa do IPEA sobre a "questão do estupro". Neste link, com o título "Ipea reconhece erro em pesquisa sobre tolerância com estupro" e o subtítulo "Instituto errou ao dizer que 65% dos entrevistados concordam que as mulheres com roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas; correto é 26", o Jornal Nacional da Globo noticia que a pesquisa que chocou o país há exatamente uma semana estava errada e ontem o Ipea - que, como sabemos, é um órgão subordinado diretamente à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República - reconheceu o erro, sob a alegação de que teria havido uma "troca" de gráficos, levando assim ao clamoroso equívoco.
Abr. 2014 - “GOD BLESS LIBERTY”: O INSTITUTO LUDWIG VON MISES BRASIL!
Artigo do Mês - Ano XIII– Nº 145 – Abril de 2014
Liberdade! Liberdade de escolher, de não se sujeitar passivamente às imposições do agressor a quem denominam de “Estado” (e ainda por cima usando E maiúsculo). Liberdade de pensar, de exprimir as próprias ideias sem que sejamos censurados por fazê-lo, de saber que a economia de mercado é o único meio para indivíduos e sociedades atingirem a prosperidade. Liberdade de empreender, de comprar e vender, de poupar e investir, de entrar e sair dos mercados, de fazer o que bem entender com nossa vida, já que ela é nossa. Liberdade, enfim, mas sabendo que esta deve estar sujeita aos princípios e comportamentos básicos exigidos pela vida em sociedade, já que o homem nasceu não para ser um ser solitário, mas um ser solidário, ou seja, para viver sob a égide da cooperação voluntária e do princípio clássico da divisão do trabalho e das trocas. Alguns pensadores, como o antropólogo espanhol Luís Lorda, denominam a subordinação a esses princípios de liberdade sitiada, ou seja, demarcada pelos hábitos, costumes e tradições de um país ou sociedade. Afinal, desde que nascemos somos sujeitos a esses hábitos e normas de conduta: ninguém pode ser livre, por exemplo, para matar, apropriar-se do que não é seu, roubar, estuprar, etc.
OCCASIONAL PAPER #17: ANNE ROBERT JACQUES TURGOT (1727-1781)
1. INTRODUÇÃO
Este artigo busca retratar um pouco a obra de um grande protoaustríaco, Anne Robert Jacques Turgot e creio que podemos iniciar essa tarefa recorrendo a Rothbard [ver referência no final]: “A carreira de Anne Robert Jacques Turgot em Economia foi muito breve, mas brilhante e em todos os sentidos notável. Em primeiro lugar, ele morreu bastante jovem e, segundo, o tempo e a energia que ele dedicou à Economia foi relativamente pouco. Ele era um homem de negócios muito ocupado, nascido em Paris em uma distinta família da Normandia cujos membros tinham servido por muito tempo como funcionários reais importantes. Suas contribuições à economia foram breves, dispersas e apressadas. Sua obra mais famosa, ‘Reflexões sobre a formação e distribuição da riqueza’ (1766), é composta por apenas cinquenta e três páginas."
No século XVIII, vários autores já tinham esboçado uma ideia de liberdade econômica, que passou a ser chamada de laissez-faire. Turgot, sem dúvida, foi um desses pensadores.
Foi administrador regional e, mais tarde, controlador geral da França, uma nação que se deixava guiar pela monarquia absolutista. Deu importantes contribuições para a liberdade: defendeu a tolerância religiosa, fez prevalecer a liberdade de expressão, permitiu que as pessoas tivessem a ter a liberdade de escolher os trabalhos que desejassem, cortou gastos governamentais, combateu ferozmente as teorias inflacionistas e defendeu o ouro, suprimiu impostos, diversas restrições comerciais e os privilégios do monopólio e o trabalho forçado.
LIBERALISMO: WEBOGGI INTERVISTA UBIRATAN JORGE IORIO, ECONOMISTA DELL'UNIVERSITÀ DI RIO DE JANEIRO
13/03/2013
Catanzaro, Giovedì 13 Marzo 2014 - http://catanzaro.weboggi.it/Attualit%C3%A0/39689-Liberalismo%3A-WebOggi-intervista-Ubiratan-Jorge-Iorio%2C-economista-dell%E2%80%99Universit%C3%A0-di-Rio-de-Janeiro
Gaetano Romani
Abbiamo intervistato il prof. Ubiratan Jorge Iorio, economista dell’Università dello Stato di Rio de Janeiro in Brasile, direttore accademico e membro onorario dell’Istituto Mises del Brasile, collaboratore di numerose riviste, tra le quali la rivista Liber@mente, edita dalla Fondazione Vincenzo Scoppa. Il 10 ottobre 2013, a Catanzaro, il prof. Iorio ha ricevuto il Premio Internazionale Liber@mente. Il prof. Iorio ha origini calabresi, di San Lucido (CS).
Professore, i pensatori della Scuola Austriaca di Economia, hanno definito il liberalismo come l’istituzionalizzazione della libertà individuale di scelta, conseguita tramite la limitazione e il controllo del potere pubblico. Nonostante ciò, spesso si sente ripetere tra la gente che pur essendo una teoria affascinante, il liberalismo appare piuttosto come un’utopia ed è pertanto irrealizzabile. A suo avviso come stanno realmente le cose?
Mar. 2014 - VENEZUELA: ¿DESPERTANDO A LA LIBERTAD?
Artigo do Mês - Ano XIII– Nº 144 – Março de 2014
Todos vêm acompanhando o desenrolar dos acontecimentos na Venezuela, apesar da desinformação quase completa da mídia, por motivos óbvios. Foi-se o tempo em que as revoluções socialistas eram feitas com guerras. Os tempos mudaram e eles passaram a adotar a tática que Antonio Gramsci – Il Gobbo – delineou da prisão: ocupar todos os espaços, especialmente na mídia, nas universidades, no ensino em geral, na cultura, enfim, em todos os campos da “sociedade civil”. Cooptação dos outros dois poderes por parte do Executivo. Enfraquecimento das Forças Armadas e criação de guardas nacionais. Um roteiro macabro, recheado de mentiras, populismo, nacionalismo doentio, demagogia e suspeitas de fraudes nas eleições, que foi seguido à risca e imitado por países vizinhos, como Equador, Bolívia e, depois, Uruguai e Argentina (embora nos dois últimos de uma forma menos escancarada). Tudo isso sob as trombetas, sempre jogadas para baixo do tapete pela mídia esquerdista, do Foro de São Paulo, de 1990.
OCCASIONAL PAPER #16 (2ª PARTE): RICHARD CANTILLON (168?-1734)
Teoria monetária
Sua bem sucedida carreira como banqueiro desempenhou papel importante em sua economia monetária, que Hayek considerava sua maior contribuição. Cantillon era um homem de dinheiro que entendeu que a natureza do dinheiro como meio de troca levou à sua evolução para metais preciosos e que os príncipes não podem introduzir dinheiro imaginário ou obterem sucesso quando desvalorizam sua moeda. Um posição firme em sua análise ao estilo austríaco era sua rejeição da abordagem global da teoria quantitativa da moeda ingênua, porque sustentava uma abordagem de processo microeconômica para o estudo da moeda. Mostrou que o tipo de alteração na oferta de moeda e onde essa moeda entra na economia são cruciais para determinar que efeitos são gerados.
Em outras palavras, Cantillon antecipou em dois séculos a abordagem austríaca dos ciclos econômicos!
Rejeitou a visão mercantilista de Locke de que a taxa de juros era um fenômeno puramente monetário. Como Mises, ele descobriu que a taxa de juros é um preço baseado nas forças de oferta e demanda no mercado de fundos emprestáveis, e que se o dinheiro novo aumenta a oferta monetária o efeito é reduzir a taxa de juros.
Descreve minuciosamente as forças que causam alterações nas taxas de juros, e mostra como a taxa de juros é um fenômeno normal e importante da economia. Defende os ganhos de altas taxas de juros através da comparação dos lucros e rendas de taxas ainda mais elevadas. Com base na sua descrição das taxas de juros e o que faz com que sejam elevadas, Cantillon ridiculariza a noção de que o governo as deve regular.
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