Há poucos dias, o presidente Joe Biden declarou, em meio a uma chuva de críticas ao antecessor Donald Trump e aos republicanos, que não pode afastar a possibilidade de um calote na dívida do país. Enfatizou que é necessário aumentar o limite de endividamento do Tesouro, que demarca até quanto pode tomar emprestado para honrar suas obrigações, como pagamentos de juros e benefícios sociais.
QUEM PLANTA INFLAÇÃO NÃO COLHE CRESCIMENTO
Publicado na Edição 90
10 DEZ 2021 - 11:33
O LONGO CAMINHO DO LIBERALISMO
Publicado na
EDIÇÃO 88, DE 26 NOV 2021 - 11:22
Enquanto não acontecer a reforma imprescindível do modelo político, precisamos festejar cada quilômetro de avanço na estrada da prosperidade
“Em países diferentes as instituições serão diferentes, mesmo fundadas em leis iguais.
Talvez que, se as Constituições tivessem tido redações dessemelhantes, os resultados se
assemelhassem. Importa, pois, apurar a diferença, isto é, a razão pela qual os países da
América Ibérica diferem, quanto à política, dos Estados Unidos.”
João Camilo de Oliveira Torres
O leitor já deve ter deparado com críticas (geralmente formuladas por quem gosta de se apresentar como liberal ou conservador) à lentidão das reformas estruturais prometidas pelo governo federal e amplamente endossadas pelos eleitores em 2018. Certos avaliadores chegam a colocar em dúvida as reais intenções do presidente Jair Bolsonaro de promover as mudanças necessárias ao encolhimento do Estado e de sua ingerência nas atividades econômicas. Até acusam o seu “Posto Ipiranga”, o ministro Paulo Guedes, de renegar o conhecido passado de liberal convicto. Ele, que foi aluno de Milton Friedman e de uma plêiade respeitável de economistas que ensinavam na Universidade de Chicago nos anos 1970.
Nov. 2021 - SOBRE O CURSO “A ESCOLA AUSTRÍACA E A ECONOMIA BRASILEIRA”
Artigo do Mês - Ano XX– Nº 235 – Novembro de 2021
Acabam de ser abertas e permanecerão até o fim deste mês as inscrições para o meu curso à distância A Escola Austríaca e a Economia Brasileira (link: www.cursology.com.br),
É um curso 100% com a minha cara e representa a concretização de um sonho que venho acalentando desde que me interessei em estudar a Escola Austríaca de Economia, que é o de levar os seus ensinamentos - extremamente simples, práticos e úteis no dia a dia de todos - a um grande número de pessoas, de todas as formações.
O MORALISMO DO LEBLON
Out. 2021 - OS “EXTERMINADORES DA AUSTERIDADE”
Artigo do Mês - Ano XX– Nº 234 – Outubro de 2021
Paira sobre o mundo a ameaça de uma crise mundial sem precedentes. O elevado nível de endividamento atual de praticamente todos os países é bastante perigoso, bastando lembrar que o do governo dos Estados Unidos, por exemplo, é atualmente bem maior do que o da Grécia em 2010, quando aquele país teve de pedir socorro ao FMI para evitar o default (calote). Porém, estamos tratando da maior economia do mundo e cujo governo emite e controla dólares. Até quando os governos vão conseguir honrar as suas obrigações é um mistério e por isso, a maior preocupação não deve ser a de tentar identificar o nível crítico das relações entre a dívida e o PIB de cada país, mas sim a de que os governos estão acumulando dívidas mais rapidamente do que aconteceu em tempo algum. E, o que é realmente aterrador, muitos estão seguindo as propostas de uma teoria econômica insana, o que, com certeza absoluta, agravará o problema.
BIDEN, A DÚVIDA E A DÍVIDA
Publicado na edição 82
15 OUT 2021 - 11:06
A CRISE DA EVERGRANDE E O SOCIALISMO DE MERCADO FAKE
Publicado na edição 80
Em 1/10/2021
A possibilidade de um desastre ainda é remota, mas é bom pensar no futuro
Os mercados financeiros internacionais tomaram um baita susto com a crise da Evergrande, a segunda maior incorporadora imobiliária da China. O fato merece algumas reflexões. O que aconteceu? Quais são as possíveis repercussões no curto prazo sobre a economia mundial em um momento em que muitos países ainda sofrem com a destruição causada pela pandemia? Com desemprego, inflação e escassez de produtos já se enxerga uma desaceleração das atividades econômicas no país asiático. O que se pode prever para o futuro?
A NEGAÇÃO DO CERTO E DO ERRADO

A afirmativa de que instabilidades produzem efeitos desastrosos para o bom funcionamento das atividades econômicas parece ser trivial, intuitiva e dispensar maiores explicações. Entretanto, malgrado essa sensação de chuva no molhado, é importante ressaltar os efeitos devastadores provocados por volatilidades institucionais associadas ao atual desequilíbrio entre os Três Poderes, porém destacando certas características dos atos econômicos que geralmente são esquecidas pela maioria dos analistas.
Set. 2021 - NOTAS SOBRE O PREÇO DO PETRÓLEO
Artigo do Mês - Ano XX– Nº 233 – Setembro de 2021
(Transcrição de entrevista para a revista do Terça Livre)
Qual o grau de interferência que o ambiente externo tem para com a formação de preço dos combustíveis dentro do Brasil? Mudanças externas alteram muito e de imediato a formação do preço final ao consumidor?
A IMPORTÂNCIA DAS MINIRREFORMAS
Publicado na edição 76 da Revista Oeste,
em 03 SET 2021
Mesmo com todos os obstáculos que vem enfrentando, o time liberal do
governo conseguiu aprovar algumas reformas microeconômicas importantes
Apesar da apropriação indébita do monopólio das boas intenções pelos ditos “progressistas”, a verdade é que ninguém — economista ou simples mortal — em sã consciência e pleno gozo de suas faculdades mentais pode ser “contra” o progresso. Embora até um mosquito sonolento cochilando sobre a cabeça de um jumento saiba que antes de discursar sobre qualquer coisa é aconselhável procurar saber o que de fato é a coisa, lamentavelmente não é o que acontece. Muitos daqueles que falam com ares doutorais sobre crescimento, renda,
AUXÍLIO BRASIL: O NOVO BOLSA FAMÍLIA
Publicado na edição 74 da Revista Oeste, em 20/08/2021
Não há como deixarmos de nos preocupar com a possibilidade de estouro da regra fiscal
“A melhor maneira de saber se um programa social é efetivo é verificar se ele
tem uma porta de saída e certificar-se de que ela vai abrir na hora certa.”
(Rabiscos de um economista conservador)
O velho Bolsa Família vai ser substituído pelo novo Auxílio Brasil. O governo entregou recentemente ao Congresso uma Medida Provisória nesse sentido. O Auxílio Brasil é composto de nove benefícios:
Ago. 2021 - “ÓDIO” É UMA COISA, INDIGNAÇÃO É OUTRA
Artigo do Mês - Ano XX– Nº 232 – Agosto de 2021
Não devemos confundir os vícios do ódio, da raiva, da cólera, da fúria, do rancor e da ira com a indignação, que, quando envolve um saudável desejo de justiça, é uma virtude. Indignar-se com o estado de coisas vigente no Brasil atualmente, sem nenhum exagero, é um ato virtuoso e – vou até mais longe – patriótico.
A raiva é um sentimento - que difere entre os indivíduos - de protesto, insegurança, timidez ou frustração, que surge quando alguém se sente ameaçado. Suas causas mais comuns são a inveja, o ego, a necessidade de mostrar-se superior aos outros, os estímulos à competição predatória entre colegas de trabalho, a falta de carinho por parte da família (ou a ausência desta) e o caos no trânsito. Manifesta-se pela violência (verbal ou física), ódio e agressividade. É uma enfermidade que carcome de dentro para fora e que gera problemas no sistema nervoso central, disfunção glandular e desequilíbrio psicológico. Sua cura é o perdão. Já a ira é como uma raiva mais intensa, um caleidoscópio de emoções fortes, uma vontade de agressão, por causas acumuladas ou traumas, em que a emotividade subjuga a racionalidade e o juízo normal, podendo levar a atitudes que deixarão arrependimento posterior. Quando forte, pode converter-se em ódio, que leva, pelo uso da razão, ao desejo de vingança e ao prazer com o seu êxito. A ira – emocional - é um sentimento breve, mas o ódio – racional - pode durar uma vida inteira. Contudo, um acesso de ira pode levar a erros mais graves do que os provocados pelo ódio, tamanho seu poder de estimular arrebatamentos maléficos. Por isso, é considerada um dos sete pecados capitais.
E a indignação? É um sentimento que brota naturalmente, uma espécie de revolta interior diante de algo que parece inaceitável e que identificamos como maléfico. Pode ser má, egoísta e farisaica, quando visa apenas a interesses próprios lesados, mas é salutar quando contempla a dignidade de todas as pessoas na sociedade. A palavra
A VOCAÇÃO PARA O ATRASO
“O que tem sido a esquerda do Terceiro Mundo senão a distribuição
efetiva da pobreza, pela incompetência na criação de riquezas?”
Roberto Campos
O tempo passa, o mundo gira, debutantes tornam-se avós, velhos sobrados caem e arranha-céus brotam em seu lugar, cabelos encanecem, o futuro vai-se transformando incessantemente em presente e logo em seguida em passado, mas há lugares em que parece que nada disso acontece, em que o estoque de conhecimentos que se acumula e modifica com o tempo, em vez de evitar novos erros, os multiplica. Esse quadro de tintas kafkianas parece descrever bem a Argentina, como, de resto, a América Latina. É uma marcha decidida rumo ao atraso, a demonstrar como são esforçados os políticos da região em prol do “progresso da decadência”. Seu lema parece ser: “Avante, para trás!”.
Jullho, 2021 - RACIONALIMO CRÍTICO VS. RACIONALISMO UTÓPICO
Artigo do Mês - Ano XX– Nº 231 – Juho de 2021
Como sabemos, há atualmente no Brasil uma superabundância de pessoas se apresentando como liberais. Liberais de todos os tipos. Sendo assim, quero mostrar que quando olhamos para as bases filosóficas do liberalismo, é perfeitamente possível fazer uma seleção bastante depurativa, separando o joio do trigo.
A FRUSTRAÇÃO DOS VIGARISTAS DA ADVERSATIVA
Publicado em 11/06/2021 - Edição 64
O público precisa ser informado sobre os avanços que a equipe
econômica vem conseguindo mesmo em meio ao bombardeio
impiedoso e às restrições impostas pela pandemia
“Eppur si muove; ossia, tuttavia si muove, intendendo la terra.”
(Ainda se move; ou seja, todavia ela se move, significando a terra.)
Frase atribuída a Galileo di Vincenzo Galilei, 1564-1642
Desde a conspiração que empurrou a república goela abaixo dos brasileiros, não se tem notícia de presidente que tenha sofrido bombardeio tão intenso quanto Jair Bolsonaro. Os ataques não cessam e partem de muitas frentes: das Cassandras da mídia tradicional vem o foguetório diário de distorções; das Valquírias tidas como intelectuais, analistas e artistas, os petardos recorrentes das falsas narrativas; das Sereias da oposição — que até hoje não admitem ter perdido as eleições — o bombardeio contínuo de baixarias; das Esfinges do Legislativo, o metralhar incansável e traiçoeiro de sabotagens ao governo; e das Circes do Judiciário, a invasão ininterrupta em searas que não lhes competem, disseminando, entre outros, o mal da insegurança jurídica.
Junho 2021 - EPPUR SI MUOVE
Artigo do Mês - Ano XX– Nº 230 – Junho de 2021
E ainda se move (a terra).
Não se tem notícia de presidente que tenha sofrido bombardeio tão intenso quanto Bolsonaro. Os ataques não cessam e partem de muitas frentes: das Cassandras da mídia tradicional vem o foguetório diário de distorções; das Valquírias tidas como intelectuais, analistas e artistas, os petardos recorrentes das falsas narrativas; das Sereias da oposição - que até hoje não admitem ter perdido as eleições - o bombardeio contínuo de baixarias; das Esfinges do Legislativo, o metralhar incansável e traiçoeiro de sabotagens ao governo; e das Circes do Judiciário, a invasão ininterrupta em searas que não lhes competem, disseminando, entre outros, o mal da insegurança jurídica.
INSEGURANÇA JURÍDICA, A OUTRA PANDEMIA

Maio 2021 - A CAUSA DAS CRISES E DOS CICLOS ECONÔMICOS
(Artigo transcrito diretamente de um vídeo curto que postei no Instagram - @ubiratanjorge.iorio
em 29/04/2021, daí o seu tom coloquial)
Nenhuma teoria econômica é perfeita, porque a economia não é uma ciência exata, mas uma ciência social e assim sendo a melhor metodologia é aquela chamada de falsificacionismo: nós montamos uma teoria e deixamos que seja averiguada, verificada, confirmada ou rejeitada pelos fatos, ou seja, ser ou não falsificada.
A análise cuidadosa dos ciclos econômicos do início do século XIX até hoje nos leva a reconhecer um núcleo de identidades básicas fundamentais que nos permite fundamentar uma origem única para os ciclos econômicos: trata-se de uma de fartura postiça, falsificada, ilusória de moeda e crédito. E essa fartura de moeda e de crédito nas economias, naturalmente, é promovida pelos governos, por meio dos seus bancos centrais e do sistema bancário. Essa e somente essa é a causa dos ciclos econômicos e das crises, de acordo com a Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos, a TACE.
O DRAMA DO PANORAMA

O ORÇAMENTO DA INSENSATEZ
Publicado em 09/04/2021
Ao parirem a assombração orçamentária, os lídimos representantes do povo
mandaram às favas a responsabilidade fiscal. Sobra para o pagador de impostos
“Os dois pilares do governo democrático são a primazia da lei e do orçamento.”
Ludwig von Mises
Nestes tempos insólitos, nada mais parece ser capaz de nos surpreender. Somos diariamente abastecidos com relatos de decisões estapafúrdias, atitudes disparatadas e condutas bizarras, de intensidade e estranheza inaceitáveis, em um ambiente de incerteza e insegurança jurídica sem precedentes. A tarefa desgastante de buscar alguma racionalidade nesses fatos só nos fornece uma resposta, que é a carência absoluta de limites éticos e legais consagrados pela tradição e indispensáveis para conformar as ações humanas em busca de poder às requeridas por uma sociedade livre e virtuosa.
Page 2 of 18
Especiais
- Articles View Hits
- 1775267