Prof. Ubiratan Jorge Iorio

QUEM PLANTA INFLAÇÃO NÃO COLHE CRESCIMENTO

Publicado na Edição 90

10 DEZ 2021 - 11:33

A terapia da Escola Austríaca é antipática, mas é a única que
funciona. Enquanto as cadeias de produção estiverem se reorganizando,
é preciso subir as taxas de juros e cortar despesas
 
 

O presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Jerome Powell, depois de muitos meses afirmando que a atual inflação nos Estados Unidos era transitória, teve de admitir a realidade. Provocado há poucos dias pelo senador republicano Pat Toomey sobre até quando duraria o fenômeno, reconheceu que a situação não é temporária.

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O LONGO CAMINHO DO LIBERALISMO

Publicado na 

EDIÇÃO 88, DE 26 NOV 2021 - 11:22

 

Enquanto não acontecer a reforma imprescindível do modelo político, precisamos festejar cada quilômetro de avanço na estrada da prosperidade

“Em países diferentes as instituições serão diferentes, mesmo fundadas em leis iguais.
Talvez que, se as Constituições tivessem tido redações dessemelhantes, os resultados se

assemelhassem. Importa, pois, apurar a diferença, isto é, a razão pela qual os países da

América Ibérica diferem, quanto à política, dos Estados Unidos.”
João Camilo de Oliveira Torres

 

O leitor já deve ter deparado com críticas (geralmente formuladas por quem gosta de se apresentar como liberal ou conservador) à lentidão das reformas estruturais prometidas pelo governo federal e amplamente endossadas pelos eleitores em 2018. Certos avaliadores chegam a colocar em dúvida as reais intenções do presidente Jair Bolsonaro de promover as mudanças necessárias ao encolhimento do Estado e de sua ingerência nas atividades econômicas. Até acusam o seu “Posto Ipiranga”, o ministro Paulo Guedes, de renegar o conhecido passado de liberal convicto. Ele, que foi aluno de Milton Friedman e de uma plêiade respeitável de economistas que ensinavam na Universidade de Chicago nos anos 1970.

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Nov. 2021 - SOBRE O CURSO “A ESCOLA AUSTRÍACA E A ECONOMIA BRASILEIRA”

Artigo do Mês - Ano XX– Nº 235 – Novembro de 2021

 

Acabam de ser abertas e permanecerão até o fim deste mês as inscrições para o meu curso à distância A Escola Austríaca e a Economia Brasileira (link: www.cursology.com.br),

É um curso 100% com a minha cara e representa a concretização de um sonho que venho acalentando desde que me interessei em estudar a Escola Austríaca de Economia, que é o de levar os seus ensinamentos - extremamente simples, práticos e úteis no dia a dia de todos - a um grande número de pessoas, de todas as formações.

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O MORALISMO DO LEBLON

Publicado na Edição 86
12 NOV 2021 - 10:15 
 
 
Para a fauna politicamente correta, se fulano pensa diferente do que
a galera dos bonzinhos considera ser o certo, precisa ser eliminado
 
 
 

Podemos imaginar a sociedade como um grande sistema composto de três subsistemas: o econômico, o político e o ético-moral-cultural. Os três subsistemas têm características específicas, mas se entrelaçam e são interdependentes. Muitos dos fenômenos que supostamente seriam restritos ao campo exclusivo de um deles influenciam — e também são motivados por — eventos ocorridos nos outros dois. Os três compartimentos possuem ritmos diferentes de evolução. Seguem normas distintas que legitimam formas de conduta diferentes.

Cada um desses subsistemas possui instituições especiais: métodos, disciplinas, padrões, propósitos, limites, atrações e repulsões. Ou seja, tem seu próprio ethos. E cada subsistema costuma, também, criar problemas para os outros dois. É dessas tensões, desejáveis em um sistema pluralista, das centelhas resultantes do seu contato e sua correção interna que costuma sair a energia que alimenta o progresso, em um processo contínuo de sedimentação de mudanças.

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Out. 2021 - OS “EXTERMINADORES DA AUSTERIDADE”

Artigo do Mês - Ano XX– Nº 234 – Outubro de 2021

 

 


Paira sobre o mundo a ameaça de uma crise mundial sem precedentes. O elevado nível de endividamento atual de praticamente todos os países é bastante perigoso, bastando lembrar que o do governo dos Estados Unidos, por exemplo, é atualmente bem maior do que o da Grécia em 2010, quando aquele país teve de pedir  socorro ao FMI para evitar o default (calote). Porém, estamos tratando da maior economia do mundo e cujo governo emite e controla dólares. Até quando os governos vão conseguir honrar as suas obrigações é um mistério e por isso, a maior preocupação não deve ser a de tentar identificar o nível crítico das relações entre a dívida e o PIB de cada país, mas sim a de que os governos estão acumulando dívidas mais rapidamente do que aconteceu em tempo algum. E, o que é realmente aterrador, muitos estão seguindo as propostas de uma teoria econômica insana, o que, com certeza absoluta, agravará o problema.

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BIDEN, A DÚVIDA E A DÍVIDA

Publicado na edição 82

15 OUT 2021 - 11:06

 

A pandemia tem sido um bode expiatório recorrente, utilizado
por muitos governos para abrir as torneiras dos gastos
 
 
 

Há poucos dias, o presidente Joe Biden declarou, em meio a uma chuva de críticas ao antecessor Donald Trump e aos republicanos, que não pode afastar a possibilidade de um calote na dívida do país. Enfatizou que é necessário aumentar o limite de endividamento do Tesouro, que demarca até quanto pode tomar emprestado para honrar suas obrigações, como pagamentos de juros e benefícios sociais.

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A CRISE DA EVERGRANDE E O SOCIALISMO DE MERCADO FAKE

Publicado na edição 80

Em 1/10/2021

 

A possibilidade de um desastre ainda é remota, mas é bom pensar no futuro

 

Os mercados financeiros internacionais tomaram um baita susto com a crise da Evergrande, a segunda maior incorporadora imobiliária da China. O fato merece algumas reflexões. O que aconteceu? Quais são as possíveis repercussões no curto prazo sobre a economia mundial em um momento em que muitos países ainda sofrem com a destruição causada pela pandemia? Com desemprego, inflação e escassez de produtos já se enxerga uma desaceleração das atividades econômicas no país asiático. O que se pode prever para o futuro?

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A NEGAÇÃO DO CERTO E DO ERRADO

Publicado na edição 78
Em 17 SET 2021 
 
 
Judiciário e Legislativo deveriam deixar ao menos de atrapalhar as decisões
dos agentes econômicos e se limitar a desempenhar o seu importante papel institucional
 

A afirmativa de que instabilidades produzem efeitos desastrosos para o bom funcionamento das atividades econômicas parece ser trivial, intuitiva e dispensar maiores explicações. Entretanto, malgrado essa sensação de chuva no molhado, é importante ressaltar os efeitos devastadores provocados por volatilidades institucionais associadas ao atual desequilíbrio entre os Três Poderes, porém destacando certas características dos atos econômicos que geralmente são esquecidas pela maioria dos analistas.

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Set. 2021 - NOTAS SOBRE O PREÇO DO PETRÓLEO

Artigo do Mês - Ano XX– Nº 233 – Setembro de 2021

 (Transcrição de entrevista para a revista do Terça Livre)

 

 

 

Qual o grau de interferência que o ambiente externo tem para com a formação de preço dos combustíveis dentro do Brasil? Mudanças externas alteram muito e de imediato a formação do preço final ao consumidor?

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A IMPORTÂNCIA DAS MINIRREFORMAS

Publicado na edição 76 da Revista Oeste,

em 03 SET 2021

Mesmo com todos os obstáculos que vem enfrentando, o time liberal do

governo conseguiu aprovar algumas reformas microeconômicas importantes

Apesar da apropriação indébita do monopólio das boas intenções pelos ditos “progressistas”, a verdade é que ninguém — economista ou simples mortal — em sã consciência e pleno gozo de suas faculdades mentais pode ser “contra” o progresso. Embora até um mosquito sonolento cochilando sobre a cabeça de um jumento saiba que antes de discursar sobre qualquer coisa é aconselhável procurar saber o que de fato é a coisa, lamentavelmente não é o que acontece. Muitos daqueles que falam com ares doutorais sobre crescimento, renda,

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AUXÍLIO BRASIL: O NOVO BOLSA FAMÍLIA

Publicado na edição 74 da Revista Oeste, em 20/08/2021

 

Não há como deixarmos de nos preocupar com a possibilidade de estouro da regra fiscal

 

“A melhor maneira de saber se um programa social é efetivo é verificar se ele

tem uma porta de saída e certificar-se de que ela vai abrir na hora certa.”

(Rabiscos de um economista conservador)

 

O velho Bolsa Família vai ser substituído pelo novo Auxílio Brasil. O governo entregou recentemente ao Congresso uma Medida Provisória nesse sentido. O Auxílio Brasil é composto de nove benefícios:

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Ago. 2021 - “ÓDIO” É UMA COISA, INDIGNAÇÃO É OUTRA

Artigo do Mês - Ano XX– Nº 232 – Agosto de 2021

 

Não devemos confundir os vícios do ódio, da raiva, da cólera, da fúria, do rancor e da ira com a indignação, que, quando envolve um saudável desejo de justiça, é uma virtude. Indignar-se com o estado de coisas vigente no Brasil atualmente, sem nenhum exagero, é um ato virtuoso e – vou até mais longe – patriótico.

A raiva é um sentimento - que difere entre os indivíduos - de protesto, insegurança, timidez ou frustração, que surge quando alguém se sente ameaçado.  Suas causas mais comuns são a inveja, o ego, a necessidade de mostrar-se superior aos outros, os estímulos à competição predatória entre colegas de trabalho, a falta de carinho por parte da família (ou a ausência desta) e o caos no trânsito. Manifesta-se pela violência (verbal ou física), ódio e agressividade. É uma enfermidade que carcome de dentro para fora e que gera problemas no sistema nervoso central, disfunção glandular e desequilíbrio psicológico. Sua cura é o perdão. Já a ira é como uma raiva mais intensa, um caleidoscópio de emoções fortes, uma vontade de agressão, por causas acumuladas ou traumas, em que a emotividade subjuga a racionalidade e o juízo normal, podendo levar a atitudes que deixarão arrependimento posterior. Quando forte, pode converter-se em ódio, que leva, pelo uso da razão, ao desejo de vingança e ao prazer com o seu êxito. A ira – emocional - é um sentimento breve, mas o ódio – racional - pode durar uma vida inteira. Contudo, um acesso de ira pode levar a erros mais graves do que os provocados pelo ódio, tamanho seu poder de estimular arrebatamentos maléficos. Por isso, é considerada um dos sete pecados capitais.

E a indignação? É um sentimento que brota naturalmente, uma espécie de revolta interior diante de algo que parece inaceitável e que identificamos como maléfico. Pode ser má, egoísta e farisaica, quando visa apenas a interesses próprios lesados, mas é salutar quando contempla a dignidade de todas as pessoas na sociedade. A palavra

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A VOCAÇÃO PARA O ATRASO

A América Latina segue uma marcha decidida rumo ao atraso. Seu lema parece ser: 'Avante, para trás!'
 
Edição 68 - 09 JUL 2021  
 
 

“O que tem sido a esquerda do Terceiro Mundo senão a distribuição
efetiva da pobreza, pela incompetência na criação de riquezas?”
Roberto Campos

O tempo passa, o mundo gira, debutantes tornam-se avós, velhos sobrados caem e arranha-céus brotam em seu lugar, cabelos encanecem, o futuro vai-se transformando incessantemente em presente e logo em seguida em passado, mas há lugares em que parece que nada disso acontece, em que o estoque de conhecimentos que se acumula e modifica com o tempo, em vez de evitar novos erros, os multiplica. Esse quadro de tintas kafkianas parece descrever bem a Argentina, como, de resto, a América Latina. É uma marcha decidida rumo ao atraso, a demonstrar como são esforçados os políticos da região em prol do “progresso da decadência”. Seu lema parece ser: “Avante, para trás!”.

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Jullho, 2021 - RACIONALIMO CRÍTICO VS. RACIONALISMO UTÓPICO

Artigo do Mês - Ano XX– Nº 231 – Juho de 2021

 

Como sabemos, há atualmente no Brasil uma superabundância de pessoas se apresentando como liberais. Liberais de todos os tipos. Sendo assim, quero mostrar que quando olhamos para as bases filosóficas do liberalismo, é perfeitamente possível fazer uma seleção bastante depurativa, separando o joio do trigo.

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A FRUSTRAÇÃO DOS VIGARISTAS DA ADVERSATIVA

Publicado em 11/06/2021 - Edição 64

 

 

O público precisa ser informado sobre os avanços que a equipe

econômica vem conseguindo mesmo em meio ao bombardeio

impiedoso e às restrições impostas pela pandemia

 

“Eppur si muove; ossia, tuttavia si muove, intendendo la terra.”
(Ainda se move; ou seja, todavia ela se move, significando a terra.)
Frase atribuída a Galileo di Vincenzo Galilei, 1564-1642

 

Desde a conspiração que empurrou a república goela abaixo dos brasileiros, não se tem notícia de presidente que tenha sofrido bombardeio tão intenso quanto Jair Bolsonaro. Os ataques não cessam e partem de muitas frentes: das Cassandras da mídia tradicional vem o foguetório diário de distorções; das Valquírias tidas como intelectuais, analistas e artistas, os petardos recorrentes das falsas narrativas; das Sereias da oposição — que até hoje não admitem ter perdido as eleições — o bombardeio contínuo de baixarias; das Esfinges do Legislativo, o metralhar incansável e traiçoeiro de sabotagens ao governo; e das Circes do Judiciário, a invasão ininterrupta em searas que não lhes competem, disseminando, entre outros, o mal da insegurança jurídica.

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Junho 2021 - EPPUR SI MUOVE

Artigo do Mês - Ano XX– Nº 230 – Junho de 2021

 

E ainda se move (a terra).

Não se tem notícia de presidente que tenha sofrido bombardeio tão intenso quanto Bolsonaro. Os ataques não cessam e partem de muitas frentes: das Cassandras da mídia tradicional vem o foguetório diário de distorções; das Valquírias tidas como intelectuais, analistas e artistas, os petardos recorrentes das falsas narrativas; das Sereias da oposição - que até hoje não admitem ter perdido as eleições - o bombardeio contínuo de baixarias; das Esfinges do Legislativo, o metralhar incansável e traiçoeiro de sabotagens ao governo; e das Circes do Judiciário, a invasão ininterrupta em searas que não lhes competem, disseminando, entre outros, o mal da insegurança jurídica.

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INSEGURANÇA JURÍDICA, A OUTRA PANDEMIA

Publicado em 14 MAIO 2021
 
 
 
Não pode haver Estado de Direito e economia de mercado para valer com esse
 STF que é o maior exterminador de confiança dos últimos tempos
 
 
 

“O juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as leis."

Platão

 

Tinha razão Nelson Rodrigues ao dizer que até para atravessar uma rua e chupar um picolé do outro lado é preciso ter confiança, conhecer o terreno em que se está pisando com incerteza mínima e segurança máxima possível. Pois a virtude da confiança, inspirada, entre outros atributos, pela segurança jurídica, é também uma das exigências da vida em sociedade, já que sua ausência destrói amizades, namoros e casamentos, impede trocas voluntárias, acordos e acertos e prejudica as atividades econômicas mais simples, como vender, comprar, emprestar, empregar, poupar, investir etc.

Um dos motes empregados a três por dois como espécie de declaração de boas intenções é o pomposo Estado Democrático de Direito, locução empolada e imponente e que é replicada aqui e ali, lá e acolá e — para combinar com sua “pose” — algures e alhures. É quase uma palavra de ordem, uma senha recitada para ganhar admiração, curiosamente utilizada na maioria das vezes por pessoas cujos próprios atos revelam pouco apreço pela lei e pela democracia. Os instrumentos legais e o sistema democrático pressupõem, afinal, a existência de segurança jurídica, uma qualidade que se assenta em três colunas: a da previsibilidade e qualidade das normas; a da certeza de sua aplicação; e a da baixa incidência de ações judiciais, um trio que não se encontra — para insistir na linguagem afetada — nenhures, ou seja, em nenhum lugar do Brasil.

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Maio 2021 - A CAUSA DAS CRISES E DOS CICLOS ECONÔMICOS

(Artigo transcrito diretamente de um vídeo curto que postei no Instagram - @ubiratanjorge.iorio 

em 29/04/2021, daí o seu tom coloquial)

 

 

Nenhuma teoria econômica é perfeita, porque a economia não é uma ciência exata, mas uma ciência social e assim sendo a melhor metodologia é aquela chamada de falsificacionismo: nós montamos uma teoria e deixamos que seja averiguada, verificada, confirmada ou rejeitada pelos fatos, ou seja, ser ou não falsificada.

A análise cuidadosa dos ciclos econômicos do início do século XIX até hoje nos leva a reconhecer um núcleo de identidades básicas fundamentais que nos permite fundamentar uma origem única para os ciclos econômicos: trata-se de uma de fartura postiça, falsificada, ilusória de moeda e crédito. E essa fartura de moeda e de crédito nas economias, naturalmente, é promovida pelos governos, por meio dos seus bancos centrais e do sistema bancário. Essa e somente essa é a causa dos ciclos econômicos e das crises, de acordo com a Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos, a TACE.

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O DRAMA DO PANORAMA

Publicado em 23/04/2021
 
 
 
 
Descontrole fiscal, impressão de moeda
e antecipação da campanha eleitoral
iniciam um ciclo que pode resultar em recessão
 
 

“Se alguém quer evitar a recorrência de crises econômicas, deve evitar a
expansão do crédito que cria o 
boom e inevitavelmente leva à queda.”
Ludwig Edler von Mises

 

Tempos invulgares como o que estamos atravessando requerem doses altíssimas de lucidez e de perseverança, tamanho é o préstito de eventos insólitos. Abrindo a macabra procissão, altaneira, a forte insegurança jurídica, inacreditavelmente exacerbada por quem, tendo a obrigação de zelar pela Constituição, não o faz — e às escâncaras.

A esse hospício jurídico sem precedentes somam-se muitos outros óbices, ônus e gravames que trancam as atividades econômicas: burocracia asfixiante, corrupção alarmante, incerteza excruciante, tributação lancinante, taxa de câmbio preocupante e taxa de juros agora recalcitrante. Isso pesa sobre os ombros de qualquer um que tem a ousadia de pensar em empreender e, se considerarmos as arbitrariedades sucessivas cometidas por alguns protoditadores exercendo cargos de governadores e prefeitos e maliciosamente refugiados debaixo das saias da “Mamãe Ciência” e da “proteção aos cidadãos”, já não se trata mais de ousadia, mas de heroísmo. Resumindo, os trabalhadores estão preocupados com a manutenção de seu emprego, os empresários com a sobrevivência de seus negócios e os potenciais empreendedores com as dezenas de pontos de interrogação postos pela enorme incerteza.

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O ORÇAMENTO DA INSENSATEZ

Publicado em 09/04/2021

 

Ao parirem a assombração orçamentária, os lídimos representantes do povo

mandaram às favas a responsabilidade fiscal. Sobra para o pagador de impostos

 

“Os dois pilares do governo democrático são a primazia da lei e do orçamento.”
Ludwig von Mises

Nestes tempos insólitos, nada mais parece ser capaz de nos surpreender. Somos diariamente abastecidos com relatos de decisões estapafúrdias, atitudes disparatadas e condutas bizarras, de intensidade e estranheza inaceitáveis, em um ambiente de incerteza e insegurança jurídica sem precedentes. A tarefa desgastante de buscar alguma racionalidade nesses fatos só nos fornece uma resposta, que é a carência absoluta de limites éticos e legais consagrados pela tradição e indispensáveis para conformar as ações humanas em busca de poder às requeridas por uma sociedade livre e virtuosa.

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  1. Abr. 2021 - O PAPEL DA LEI EM UMA ECONOMIA DE MERCADO
  2. A MORALIDADE DOS MERCADOS
  3. REGULUS E SEUS REGULADOS
  4. PRIVATIZAÇÕES: O JOGO É "À VERA" OU "À BRINCA"?
  5. O ATRASO É NOSSO
  6. Mar. 2021 - A INVASÃO DA POLÍTICA NAS NOSSAS VIDAS
  7. A IMPORTÂNCIA DOS VALORES ÉTICOS E MORAIS NA ECONOMIA
  8. Jan 2021 - CINCO FATOS SOBRE A NATUREZA DO ESTADO
  9. 2021: REFORMAR OU QUEBRAR
  10. Dez. 2020 - DÍVIDA “HISTÓRICA”: UMA RETÓRICA ALEGÓRICA
  11. A INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL
  12. Nov. 2020 - ELEIÇÕES AMERICANAS: “FRAUDE” EXPLICA?
  13. A IRRACIONALIDADE DOS GASTOS PÚBLICOS
  14. Out. 2020 - QUANDO PRA BAIXO NEM OS SANTOS AJUDAM
  15. A CRISE E AS EMERGÊNCIAS PERMANENTES
  16. BRASIL, UM PUGILISTA QUE NÃO VAI A NOCAUTE
  17. Set. 2020 - LEBRES, TARTARUGAS, PARAFUSOS FROUXOS E O CONTO DO VIGÁRIO DA “EMERGÊNCIA DEFINITIVA”
  18. POR QUE É BOM QUE EXISTAM CADA VEZ MAIS BILIONÁRIOS
  19. OS JUROS BAIXOS E OS BANCÕES
  20. O MONSTRO ESTADO E A ECONOMIA INFORMAL

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